Programa tem como objetivo apoiar iniciativas culturais da comunidade acadêmica
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) dá um importante passo em prol do fomento cultural com o lançamento do Programa de Estímulo à Cultura (PEC) da UFPE. Com um investimento total de até R$ 800 mil (para custeio), oriundo do orçamento próprio da Universidade, o programa tem como objetivo apoiar iniciativas culturais da comunidade acadêmica, divididas em três linhas principais: Conjuntos e Coletivos Artístico-Culturais, Criação Artístico-Cultural, e Patrimônio e Memória.
Para a superintendente de Cultura da Universidade, professora Mariana Brayner, ao investir na cultura, a UFPE também promove a inclusão, as conexões, a criatividade e fortalece a identidade institucional. “A cultura dentro da Universidade é uma força vital que alimenta a criatividade, promove a inclusão, fortalece a identidade institucional e oferece equilíbrio e conexões. Portanto, acreditamos que, ao investir na cultura, estamos promovendo um espaço mais inclusivo, onde a diversidade é celebrada e todos têm a oportunidade de contribuir com suas perspectivas únicas. A cultura tem o poder de transformar, de provocar e de unir, e, ao fomentar essas práticas, estamos contribuindo para um futuro mais rico e mais justo para todos”, afirma.
Para a linha de Conjuntos e Coletivos Artístico-Culturais, que abrange grupos da comunidade UFPE envolvidos na criação artístico-cultural, serão destinados até R$ 300 mil. Este valor será dividido entre 15 propostas, contemplando diferentes tamanhos de grupos: cinco propostas de até R$ 30 mil para coletivos com 20 ou mais integrantes, e propostas de até R$ 15 mil para coletivos com até 19 membros. Esses recursos visam incentivar a produção de espetáculos e apresentações, nas formas de expressão cênica, plástica e musical, que dialoguem com a sociedade, promovendo a diversidade cultural e a criatividade.
De acordo com o diretor de expressões artístico-culturais da Superintendência de Cultura (Supercult) da UFPE, professor Hélio Pajeú, esse edital marca o nascimento da Supercult – que é um setor novo dentro da Universidade –, com o compromisso de fortalecer e dar visibilidade e autonomia à cultura, colocando-a no centro da vida acadêmica. “Esse investimento inédito garantirá o fomento e o protagonismo das expressões artísticas na criação, valorização e difusão das mais diversas manifestações culturais na UFPE, ao mesmo tempo em que abre espaço para dar reconhecimento a nossos pesquisadores-artistas e aos conjuntos e coletivos que formam o patrimônio artístico-cultural da Universidade”, explica.
A outra linha de financiamento, voltada para a Criação Artístico-Cultural, destina-se a ações que valorizem a criatividade e arte nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Com um montante de até R$ 250 mil, o programa oferecerá até R$ 10 mil por proposta, beneficiando projetos que resultem em produtos concretos nas mais diversas linguagens artísticas, realizados por servidores docentes e técnicos.
A terceira linha é a de Preservação do Patrimônio Cultural Universitário e da Memória Institucional da UFPE, à qual se destinará até R$ 250 mil. Serão financiadas propostas que busquem preservar o patrimônio cultural universitário, com auxílio de até R$ 10 mil por projeto.
Para o diretor de Patrimônio, Memória e Espaços Culturais da Supercult, professor Bruno Araújo, desenvolver estratégias de financiamento para o patrimônio universitário e memória institucional da Universidade é uma iniciativa estratégica essencial para a UFPE. “Fortalecer essas ações através do apoio a museus, coleções científicas visitáveis e galerias de arte é crucial para garantir a continuidade e o desenvolvimento das atividades que associam a pesquisa, o ensino, a extensão e a inovação. Esses espaços, que abrigam valiosos acervos culturais e científicos, desempenham um papel vital na disseminação do conhecimento e na formação acadêmica e social dos estudantes. Ao fomentar o conhecimento gerado por meio dessas iniciativas, o programa contribui diretamente para a integração das atividades acadêmicas com a comunidade, ao mesmo tempo em que promove a inovação e a troca de saberes”, assegura o diretor.