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Com uma média de 13 casos de violência contra mulheres registrados, por dia, em Pernambuco, no ano de 2024, acendeu um alerta sobre a gravidade do problema. Diante desse cenário, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB-PE), lança a cartilha “Entendendo o Ciclo da Violência contra a Mulher”, que reúne orientações, informações importantes e destaca recortes de raça, identidade de gênero e etnia, incluindo mulheres trans e indígenas. Coordenada pela Comissão de Direito da Mulher (CMA) da OAB-PE, a ação reforça o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim desse tipo de violência.
Para a presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella, a violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos e da dignidade. “Esse tipo de crime se manifesta de formas diversas, seja física, emocional, patrimonial e moral, e pode estar presente em qualquer ambiente. Nossa gestão tem o compromisso firme de enfrentar esse problema com seriedade e responsabilidade. Por meio da CMA e da Ouvidoria da Mulher, oferecemos apoio, orientação e escuta qualificada”, destacou.
Ainda segundo Ingrid Zanella, a cartilha é uma forma de empoderar as mulheres sobre o tema. “A proteção da mulher é um dever de toda a sociedade, mas, acima de tudo, é um direito de cada mulher. A informação salva vidas, o acolhimento fortalece e o acesso à Justiça transforma realidades. Por isso, a nossa cartilha vem como mais uma ferramenta aliada à mulher”, asseverou.
“Nossa Comissão atua intensamente no enfrentamento da violência contra as mulheres. Sabemos que cada caso tem sua dor e merece atenção contínua. Também é fundamental lembrar que a Lei Maria da Penha protege todas as mulheres: cis, trans, lésbicas, jovens, idosas, negras e brancas. A violência contra a mulher não tem um único rosto ou forma, tampouco uma vítima”, enfatizou a presidente da CMA, Roberta Sôusa. “A cartilha estará disponível no site da OAB-PE e em todos os canais digitais da Ordem”, complementou.