Por Tiago Silveira Machado
O que para alguns parecia uma típica quinta-feira ensolarada no Sertão Central, não percebiam que o 1º de fevereiro de 2007 se tratava de um marco para a cidade de Salgueiro e cidades circunvizinhas. Eu não estava presente, mas até pensei em fazer um levantamento histórico das personalidades que marcaram presença nesse momento, de lideranças políticas a membros do corpo institucional que celebravam a interiorização da Universidade de Pernambuco e traziam a possibilidade de mudança por meio da Educação.
Passado os festejos, iniciando as atividades, a história conta de mudanças, ajustes, adaptações, transtornos e incertezas até a felicidade da construção do Campus na Zona Leste da cidade, próximo ao IMIP, região vista como promissora, mas que até agora apresenta muitas expectativas, mas poucas certezas quanto ao desenvolvimento daquele pedaço da cidade. A proximidade com uma Escola de Referência, com o IF do Sertão pode até trazer lampejos do que essa região pode se tornar, mas rapidamente isso tudo é esquecido quando as demandas e rotinas tomam conta dos sonhos e esperanças de desenvolvimento.
Mas afinal, o que aconteceu com a UPE em Salgueiro? Depois de 14 anos, quais foram os benefícios, quais foram as contribuições? Diferente do IF que se mostra ativo tanto durante todo o dia, a UPE Salgueiro funciona a apenas a noite, como curso de Administração. Até ofertou o Curso Tecnólogo Superior em Logística no turno da manhã, que talvez não tenha dado certo por ter iniciado pela manhã, mas, mesmo alterando o turno, fracassou e encerra sua última turma e tom de melancolia.
Estou quase concluindo meu terceiro ano como professor efetivo do Campus, trabalhei anteriormente como professor contratado durante um período no ano de 2016 e a percepção que tenho diante da fotografia do passado, para o cenário atual pode se traduzir em apenas uma palavra: ATITUDE ou a falta dela. Assumir um concurso no sertão é desafiador, cidade diferente, costumes diferentes, mas o diferencial que percebo com os meus pares em relação a 2016 é querer entregar o melhor enquanto está no Campus Salgueiro. Nem todos sonham em criar raízes na cidade, mas o diferencial está relacionado a consciência de que somos professores e se escolhemos esse caminho, é nosso dever entregar a sociedade profissionais capazes de mudar a realidade de suas vidas.
Muito já poderia ter sido feito, há muito por fazer, mas o trabalho contínuo combinado com a certeza do dever cumprido deve estar presente ao final de cada dia, cada atividade, mostrando que o que acontece com a UPE é uma cultura de mudança, de inquietude, que contagia nossos alunos e traz inovação e desenvolvimento para o Sertão de Pernambuco.
O que para alguns parecia uma típica quinta-feira ensolarada no Sertão Central, não percebiam que o 1º de fevereiro de 2007 se tratava de um marco para a cidade de Salgueiro e cidades circunvizinhas. Eu não estava presente, mas até pensei em fazer um levantamento histórico das personalidades que marcaram presença nesse momento, de lideranças políticas a membros do corpo institucional que celebravam a interiorização da Universidade de Pernambuco e traziam a possibilidade de mudança por meio da Educação.
Passado os festejos, iniciando as atividades, a história conta de mudanças, ajustes, adaptações, transtornos e incertezas até a felicidade da construção do Campus na Zona Leste da cidade, próximo ao IMIP, região vista como promissora, mas que até agora apresenta muitas expectativas, mas poucas certezas quanto ao desenvolvimento daquele pedaço da cidade. A proximidade com uma Escola de Referência, com o IF do Sertão pode até trazer lampejos do que essa região pode se tornar, mas rapidamente isso tudo é esquecido quando as demandas e rotinas tomam conta dos sonhos e esperanças de desenvolvimento.
Mas afinal, o que aconteceu com a UPE em Salgueiro? Depois de 14 anos, quais foram os benefícios, quais foram as contribuições? Diferente do IF que se mostra ativo tanto durante todo o dia, a UPE Salgueiro funciona a apenas a noite, como curso de Administração. Até ofertou o Curso Tecnólogo Superior em Logística no turno da manhã, que talvez não tenha dado certo por ter iniciado pela manhã, mas, mesmo alterando o turno, fracassou e encerra sua última turma e tom de melancolia.
Estou quase concluindo meu terceiro ano como professor efetivo do Campus, trabalhei anteriormente como professor contratado durante um período no ano de 2016 e a percepção que tenho diante da fotografia do passado, para o cenário atual pode se traduzir em apenas uma palavra: ATITUDE ou a falta dela. Assumir um concurso no sertão é desafiador, cidade diferente, costumes diferentes, mas o diferencial que percebo com os meus pares em relação a 2016 é querer entregar o melhor enquanto está no Campus Salgueiro. Nem todos sonham em criar raízes na cidade, mas o diferencial está relacionado a consciência de que somos professores e se escolhemos esse caminho, é nosso dever entregar a sociedade profissionais capazes de mudar a realidade de suas vidas.
Muito já poderia ter sido feito, há muito por fazer, mas o trabalho contínuo combinado com a certeza do dever cumprido deve estar presente ao final de cada dia, cada atividade, mostrando que o que acontece com a UPE é uma cultura de mudança, de inquietude, que contagia nossos alunos e traz inovação e desenvolvimento para o Sertão de Pernambuco.
Autor: Tiago Silveira Machado, Prof. Assistente Da UPE Salgueiro, Eng. De Produção Mecânica, Mestre em Engenharia de Produção, Doutorando em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Paraíba.